John Romão (1984) é encenador, produtor e programador artístico. Dirige os seus espetáculos desde 2002: Virgens Suicidas (2019), Que difícil é ser um deus (2017), Náufrago, de Thomas Bernhard (2016), Teorema (2014), Pocilga de Pasolini (2015) e Morro como país (2012) são algumas das suas criações/encenações.

Apresentou o seu trabalho em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Noruega, Eslováquia, Brasil e Argentina. Entre 2006-2017 foi assistente de direção artística do encenador argentino Rodrigo García e assistiu também a Romeo Castellucci (2010-11), tendo-o representado no Festival d'Avignon no projeto Voyage du Kadmos (2012).

Em teatro, trabalhou com Tania Bruguera, Romeo Castellucci, Rodrigo García, Tiago Rodrigues, Jorge Andrade, Jorge Silva Melo, Silvia Costa, Mariana Tengner Barros, Paulo Castro, Francisco Salgado, Jean-Paul Bucchieri, Miguel Loureiro, entre outros.

Recebeu os prémios Almada Terra da Criatividade e, na categoria de Teatro, os Prémios Novos 2014 e Jovens Criadores Nacionais 2012. Leciona, regularmente, como professor convidado na Escola Superior de Teatro e Cinema e na Escola Superior de Dança.

É fundador, diretor artístico e programador da BoCA - Biennial of Contemporary Arts, bienal de artes contemporâneas que teve edições em 2017 (Lisboa e Porto) e 2019 (Lisboa, Porto e Braga).