“Relança-te” acelera para a 4ª edição
30.09.2022
Regressou o programa “Relança-te”, uma iniciativa que capacita empreendedores desempregados ou com perda de rendimentos a construírem negócios voltados para a mudança social. Após três edições, o objetivo da Fundação Ageas e Maroong, parceiras neste projeto, é claro: tornar o “Relança-te” numa “universidade prática de empreendedorismo real e com impacto”.
Criado em plena pandemia, a Fundação Ageas com este programa alia o empreendedorismo e a inovação social para criar impacto junto da comunidade já entregou mais de 50.000€ aos melhores projetos. “No paradigma atual, não faz sentido que um empreendedor não pense o seu negócio sem contemplar o impacto social e ambiental que vai produzir na sua comunidade, até porque um negócio precisa de ser socialmente aceite”, defende João Machado, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Ageas.
Estão reabertas as candidaturas para o programa “Relança-te”, que pretende apoiar empreendedores portugueses, desempregados ou com redução significativa dos seus rendimentos, no desenvolvimento de ideias que tenham impacto junto das comunidades. O programa iniciou-se em plena pandemia, numa altura em que várias pessoas perderam o emprego, ou entraram em situação de lay-off e viram nas ideias e projetos uma oportunidade para “se relançarem”. Depois de três edições com mais de 150 participantes, o objetivo desta edição passa por afirmar o Relança-te como uma “universidade prática de empreendedorismo real e com impacto”, que faz nascer talentos nacionais acima dos 25 anos, que tenham projetos inovadores no ponto de vista social, ambiental ou económico, assentes na sustentabilidade e economia circular. A participação é gratuita e as inscrições para esta 4ª edição estão abertas até 21 de novembro.
Segundo João Machado, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Ageas, a capacitação poderá ser a chave para a saída de situações de vulnerabilidade ou para a sua prevenção. “o empreendedorismo é uma possível saída para muitas pessoas que querem mudar de vida e começar um novo caminho. No entanto, sendo o empreendedorismo um percurso exigente e onde nem sempre se colhem os frutos no curto prazo, é necessário que quem deseje empreender tenha acesso a capacitação e apoio à entrada neste ecossistema. Vivemos hoje numa sociedade mais consciente e alertada para os riscos que corre o planeta, em geral, e o equilíbrio social das nossas comunidades, as nossas democracias e a nossa saúde, em concreto”, conclui.
Esta iniciativa surge da parceria entre a Fundação Ageas e a Maroong, e conta com resultados bastante motivadores para os futuros formandos: mais de 98% dos participantes mantêm os seus projetos ativos ou conseguiram empregar-se. O Relança-te tem início com um intensivo bootcamp de três dias do qual 25 participantes são selecionados para a fase de aceleração com sessões de mentoria e acompanhamento pessoal e profissional, num período total de 10 meses. Os 10 melhores projetos que seguem para a fase de incubação e recebem uma bolsa de 1.500€, financiada pela Fundação Ageas.
“É um projeto gratificante porque trata-se de mudar a vida de pessoas, que têm projetos que mudarão a vida a outras pessoas. Sabemos que estamos a fazer um bom trabalho quando nos apercebemos que certos “Relançados” têm as suas faturações aumentadas, com muito pouco tempo de atividade, e que não deixam para trás a visão social e sustentável. O Relança-te é, verdadeiramente, um laboratório de empreendedorismo”, afirma Catarina Miguel Martins, CEO da Maroong.
Acompanhando a tendência do crescimento de Portugal como uma potência no empreendedorismo feminino, também neste projeto as mulheres ocupam lugares de grande destaque: todas as mentoras e promotoras do programa “Relança-te” são mulheres, bem como 87% das participantes nas primeiras três edições.
“Ao contrário do que acontece no mundo das startups, onde se encontram maioritariamente homens (cerca de 80%), no empreendedorismo de impacto são as mulheres que têm ganho preponderância quando se trata de empreendedorismo inclusivo e colaborativo”, afirma Catarina Miguel Martins. “Indo ao encontro dos dados recentes e das circunstâncias favoráveis que temos no nosso país, acredito que Portugal tem todas as condições para se tornar num hub global de empreendedorismo social e de impacto”.
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