Portugueses consideram-se menos afetados pela pandemia

26.10.2021

Na sequência da parceria entre a GlobeScan e a NBI – Natural Business Intelligence, Portugal é pela primeira vez incluído no estudo Healthy & Sustainable Living Report, na edição de 2021. O estudo apresenta conclusões que contribuem para a compreensão das perceções, comportamentos e fatores de decisão na aquisição de produtos e serviços por parte dos cidadãos, informação esta que é muito relevante para empresas e instituições.

O Healthy & Sustainable Living Report 2021 contou com o patrocínio da Abreu Advogados, EDP Portugal e Grupo Ageas Portugal e com o apoio da Associação Portuguesa de Management e Sair da Casca.

PORQUÊ O APOIO DO GRUPO AGEAS PORTUGAL?

Este estudo cobre uma série de temas que fazem parte das nossas preocupações de sustentabilidade, nomeadamente o comportamento das pessoas perante a saúde e estilos de vida saudáveis e os temas de impacto ambiental.

Somos provavelmente o setor que, pela sua natureza de proteção das pessoas e atuação numa lógica de prevenção, tem uma dupla visão de impacto no que diz respeito à sustentabilidade. Não só o nosso negócio é fortemente impactado pelas escolhas individuais dos consumidores, como também nós temos um impacto considerável na vida das pessoas.

Por esta razão é importante para nós saber o que pensam, como agem e como se sentem envolvidos nestes temas.

O QUE DIZEM OS PORTUGUESES?

O estudo revela que, em comparação com a média mundial (51%), são menos os portugueses que manifestam ter sido muito afetados pela pandemia (38%). A maioria dos consumidores portugueses pretende mudar de forma significativa o seu estilo de vida e quase um quarto dos respondentes considera tê-lo feito já, de forma muito significativa, no ano anterior.

A pobreza extrema a nível global é a maior preocupação dos cidadãos nacionais. No top 10 de problemas globais que preocupam os portugueses, 8 são problemas ambientais, como a exploração dos recursos naturais, as alterações climáticas e a poluição da água. 51% dos portugueses considera que existe discriminação contra minorias.

Os portugueses são mais positivos do que a média global, consideram-se envolvidos na preservação ambiental, mas quase metade acredita que, a nível individual, não podem fazer muito para ajudar o ambiente. Ainda assim, 83% acreditam que precisamos de consumir menos para preservar o meio ambiente para as gerações futuras, e 73% querem reduzir em grande medida o impacto que têm sobre a natureza.

No que diz respeito às ações do quotidiano, os portugueses dizer que usam os seus próprios sacos de compras (85%), evitam comprar produtos que tenham impacte negativo no ambiente (61%), itens de plástico descartável (57%) e produtos com muita embalagem (54%).

Ao nível do sistema alimentar o que mais preocupa os portugueses é a fome, a má nutrição, a obesidade, o uso de pesticidas e o desperdício alimentar - que acreditam estar ao seu alcance evitar. Por outro lado, os temas que despertam mais interesse aos portugueses são a garantia do bem-estar animal e a utilização de ingredientes químicos de síntese.

No período pós-pandemia os portugueses planeiam continuar um estilo de vida de bem-estar, centrado no lar e também com momentos na natureza. Planeiam ainda reduzir o seu impacte ambiental, poupar dinheiro e evitar o contacto físico.

Significativamente mais desconfiados face à atuação das grandes empresas do que a média dos países inquiridos, os portugueses confiam também menos do que a média mundial nos seus Governos, considerando mesmo a falta de apoio governamental – a par dos preços elevados – como as principais barreiras à aquisição de bens e produtos sustentáveis. A questão do preço é aliás de redobrado significado, quando se constata que os consumidores querem uma maior durabilidade dos produtos, sem pagar mais por estes não causarem dano ao ambiente. A maioria dos portugueses considera ainda que os produtos que têm um impacte negativo no ambiente devem ser mais caros.

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