Portugueses assumem que as suas necessidades de saúde aumentaram

07.04.2021

Neste Dia Mundial da Saúde o Grupo Ageas Portugal revela as conclusões no âmbito da Saúde, do estudo do Observatório de Tendências, um questionário desenvolvido pelo Grupo Ageas Portugal e a Eurogroup Consulting Portugal, que teve como propósito identificar as tendências emergentes do contexto de pandemia da COVID-19.

De acordo com o estudo, para 26% dos inquiridos cuidar da família é a prioridade principal. A adoção por um estilo de vida saudável é prioridade para 20%, seguindo-se os encontros sociais com a família e os amigos com 19%. Por outro lado, o consumo e o voluntariado, encontram-se com uma prioridade muito baixa, para os portugueses, com cerca de 2% respetivamente.

Relativamente aos receios que possam ter nos próximos meses, 1/3 dos inquiridos admite que os problemas de saúde estão no topo das suas preocupações, sendo os jovens os mais preocupados com a saúde e com mais necessidades de proteção. A redução de rendimentos (21%) e a violência/conflitos sociais (19%) encerram o top 3 dos principais receios.

As necessidades de proteção pessoal e de saúde aumentaram cerca de 45.07%, quase metade dos inquiridos, sendo especialmente notório nas mulheres e nos mais jovens, assim como para os níveis de rendimento mais baixos. Este aumento da necessidade é transversal às famílias, independentemente do tamanho do agregado. No entanto, para metade dos portugueses (50,34%) as necessidades de proteção e de saúde não se alteraram.

Que comportamentos alteraram/adotaram os portugueses, desde o confinamento, por iniciativa própria?

A Covid-19 retirou algumas experiências, mas permitiu a adoção de outras, e para alguns, mais benéficas. Cerca de 75% dos inquiridos admitem ter começado a cumprir as regras e recomendações de saúde pública - higiene das mãos, distanciamento social e usar proteção individual- e passaram a fazer menos saídas, compras, viagens, etc. 15% referem não ter alterado nada, continuando a fazer as mesmas coisas. Contudo, cerca de 10% dos portugueses começaram a experimentar novas coisas, por exemplo, ao nível físico começaram a comer mais saudável, aprender a cozinhar, a fazer caminhadas ou a andar de bicicleta; ao nível intelectual, os portugueses passaram a ler mais, a ver mais TV e a ouvir mais música, no entanto, também passaram mais horas no trabalho; e ao nível espiritual, os portugueses começaram a refletir mais, a meditar e a ter mais receio da morte.

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